Sistema Dark House em SC gerou lucro maior para os produtores

Publicado em: 24/10/2018

Em momentos de crise, a busca pela redução de custos é uma das principais estratégias adotadas em uma atividade agropecuária. No entanto, essa ação gerencial pode incorrer em redução do retorno econômico, como quando a contenção de despesas leva a uma queda de desempenho da atividade.

Na produção de frango em formato de integração, algumas possibilidades para manter o desempenho da produção seriam a modernização das estruturas produtivas ou aumento do número de galpões por núcleo de aviário – o que possibilita a elevação do volume produzido, a diluição de determinados custos e o aumento das receitas com a produção.

A partir do levantamento de custos de produção do projeto Campo Futuro, da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), na região catarinense, constatou-se que além de uma melhor remuneração por ave, os galpões do tipo dark house também propiciaram um alojamento superior em duas aves por metro quadrado, ampliando as receitas e reduzindo o impacto de determinados custos de produção do frango por meio de um maior volume de cabeças entregues à integradora.

Quando comparados os resultados de galpões convencionais com as tecnologias mais recentes implantadas para a produção de frangos de corte (sistema dark house), observa-se que além do aumento da densidade de alojamento ocorre também uma melhoria na conversão alimentar, em função das melhores condições de ambiência das instalações. Isso pode proporcionar maiores margens de lucro após a entrega de cada lote de animais. Um comparativo de indicadores técnicos entre núcleos de pressão positiva com dark house da região de Joaçaba/SC.

Dessa forma, cabe ao produtor avaliar a viabilidade da adoção de tecnologias mais modernas, com maior potencial produtivo, confrontando os ganhos esperados com o investimento necessário para o aumento da eficiência de seu sistema de produção.

Fonte: Projeto Campo Futuro CNA. Elaboração: Labor Rural/UFV/CNA