SC dobrará investimento para ampliar produção de cereais de inverno

Publicado em: 29/12/2021

Foto: Secretaria da Agricultura de SC.

A busca por alternativas ao milho na ração animal foi um dos principais temas debatidos durante a primeira live do projeto Mais Milho e Cereais de Inverno. Um dos participantes, o secretário de Agricultura de Santa Catarina, Altair Silva, afirmou que vai dobrar o investimento no programa de incentivo à produção de cereais de inverno no Estado para 2022.

“No primeiro ano do programa investimos R$ 5 milhões. Para o ano que vem, dos R$ 100 milhões em projetos voltados para a agricultura, vamos destinar R$ 10 milhões para o incentivo da produção de cereais de inverno. Se em um ano dobramos a área plantada, com esse recurso adicional podemos crescer ainda mais”, destaca Silva.

O anúncio foi feito pelo secretário durante a live do Canal Rural que deu partida na divulgação do Programa Mais Milho 2022, que acontecerá dia 2 de fevereiro em Pinhalzinho, durante o Itaipu Rural Show da Cooperitaipu, e que neste ano focará mais nos cereais de inverno para produção de ração.

Além do secretário Altair Silva, também o presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo, participou da live e hipotecou integral apoio ao programa criado pela secretaria da Agricultura. Pedrozo disse que embora nesse primeiro como experiência e com poucos recursos, já foi possível sentir que é viável ampliar as áreas de cereais de inverno em SC, e que foi positivo. Pedrozo mostrou preocupação com a falta de sementes adequadas para cereais para ração, mas confia de que a Epagri e a Embrapa estejam buscando alternativas de sementes mais específicas para produção de ração e assim não destinar o trigo exclusivamente   para produção de farinha.

“O Fórum Mais Milho de Pinhalzinho deve se aprofundar no assunto e certamente trará palestrantes com conhecimento no assunto para transmitir aos produtores rurais”, disse o presidente da Faesc, destacando que a união das entidades do agro em SC contribuir para que as forças contribuam para minimizar o problema de abastecimento de milho em nosso Estado.

Fonte: Fecoagro/SC