Novo Plano Safra repercute bem em SC

Publicado em: 05/07/2022

O anúncio de recursos de R$ 340,8 bilhões para financiar a safra 2022/2023, repercutiu bem entre as lideranças do agro em SC. Todas as lideranças ouvidas, elogiaram a decisão do governo federal de priorizar o setor, mesmo diante da atual crise econômica que está afetando não apenas o Brasil, mas o mundo todo.

O presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo, disse que esses recursos são fundamentais para poder financiar o plantio e os investimentos que o setor precisa para produzir alimentos. Na visão de Pedrozo, o valor é expressivo, e recomenda que os produtores se habilitem a tomar os financiamentos de acordo com seus enquadramentos, nas diversas faixas de crédito ofertadas. Os juros para a agricultura familiar, onde a grande maioria dos catarinenses se enquadram, é de 5 e 6 por cento ao ano, e de 8 por cento para os médios produtores, ou seja, do Pronamp, portanto bem abaixo da taxa Selic praticada como ponto de partida no mercado financeiro que está mais de 13 por cento ao ano.

O presidente da Fecoagro, Arno Pandolfo, também analisou o novo Plano Safra como muito bom. Os valores de financiamentos em todas as faixas foram ampliados em relação ao ano anterior, e os juros, embora maiores que o ano passado, ficaram abaixo, se comparado com o mercado. Pandolfo também recomendou aos produtores para que procurem logo as cooperativas de crédito e os bancos para buscar os financiamentos, evitando deixar para a última hora, pois no final do plantio pode faltar recursos como ocorreu no Plano deste ano de 2022, que acabou sendo bloqueado os recursos até que o governo buscasse outras fontes, voltando a liberar somente na última semana de junho.

O presidente da Ocesc, Luiz Vicente Suzin, não quis se pronunciar pois ainda não analisou o Plano com profundidade, mas disse que diante do que a mídia vem noticiando, aparentemente o Plano atende aos anseios dos produtores rurais.

O presidente da Fetaesc, José Walter Dresch, também ficou satisfeito com o novo Plano Safra. Disse que os valores destinados à agricultura familiar foram expressivos. Com relação aos juros, apesar de majorados, Dresch entende que  o governo fez o que pôde diante da conjuntura atual ficando abaixo do mercado especialmente para os agricultores enquadrados no Pronaf:

 

Fonte: Fecoagro/SC.