Ministra da Agricultura visita Santa Catarina para avaliar os impactos da estiagem

Publicado em: 14/01/2022

Nesta semana, a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, e o governador Carlos Moisés estiveram em Chapecó para encontro com prefeitos e lideranças do agronegócio catarinense.

“A ministra aceitou o nosso convite de vir a Santa Catarina para acompanhar de perto os impactos da estiagem. Em três anos, o Governo do Estado investirá mais de R$ 300 milhões para incentivar a reserva de água nas propriedades rurais catarinenses. Temos programas com condições especiais e grandes descontos, criando as condições necessárias para que cada propriedade rural faça seu sistema de captação de armazenagem de água, além da proteção de fontes e nascentes. Nós criamos ações efetivas, com soluções de longo prazo. Um trabalho que continua e recebe agora o reforço da ministra em Chapecó”, destaca o secretário de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, Altair Silva.

A principal preocupação do setor produtivo é a quebra na safra de milho – tanto milho grão quanto silagem – que deve impactar diretamente as cadeias produtivas de carne e leite. De acordo com as informações da Epagri/Cepa, a colheita estadual deve ter uma redução de 12,2%, sendo que nas regiões Oeste e Extremo Oeste algumas lavouras tiveram perdas de até 50%. Até o momento, as perdas são avaliadas em R$ 1,2 bilhão no meio rural catarinense.

O governador Carlos Moisés apresentou as ações do Governo do Estado com objetivo de mitigar os efeitos da estiagem, que afeta Santa Catarina há três anos. Ao lado da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, o chefe do Executivo estadual falou que o Estado está investindo pelo menos R$ 350 milhões até o fim do próximo ano em medidas de resiliência hídrica. Apenas em 2022, o Programa SC Mais Solo e Água destinará R$ 150 milhões aos produtores rurais, subsidiando a instalação de cisternas, poços artesianos, entre outras medidas.

Segundo Carlos Moisés, a intenção é fazer com que o SC Mais Solo e Água seja um programa perene, que possa manter a competitividade do agronegócio, que responde por mais de 70% das exportações catarinenses.

“Estamos investindo também na preservação de nascentes e para incentivar o agricultor a preservar estes espaços. Aliado a isso, temos também a perfuração de poços e a reservação de água. O Governo do Estado é um parceiro dos produtores rurais. Estamos nos envolvendo cada vez mais nesse tema”, diz Carlos Moisés.

O secretário de Estado da Agricultura, Pesca e Desenvolvimento Rural, Altair Silva, destacou que o Programa SC Mais Solo e Água permite que o produtor consiga viabilizar até R$ 100 mil em empréstimos, com juro zero e desconto entre 50% e 75% se o pagamento ocorrer em dia.

“O produtor também pode captar até R$ 30 mil para preservação de nascentes, com cercamento da área e plantio de árvores nativas. O prazo para pagar é de cinco anos e o desconto com o pagamento em dia é de 75%. O Programa SC Mais Solo e Água é essencial e não vai parar. O planejamento hídrico é cada vez mais importante”, diz Altair Silva.

O secretário Altair Silva, disse que a visita da ministra foi importante para ela ver in loco os reflexos da estiagem, já que ela visitou propriedades rurais atingidas.

Embora ela não tenha trazido nada de concreto, apenas anunciado medidas regulamentares de problema dessa natureza já previstas no Manual do Crédito Rural, mas foram apresentadas diversas reivindicações, conforme relatou o secretário Altair Silva:

 

 

Fonte: Assessorias de Imprensa da Secretaria Executiva de Comunicação – SECom e da Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural e Fecoagro/SC