Cidasc fecha 2021 com aumento em fiscalizações e atendimentos em todas as áreas

Publicado em: 17/01/2022

Para cumprir seu papel enquanto órgão oficial de defesa agropecuária do Estado, a Cidasc executa diversas ações relacionadas à sanidade animal, sanidade vegetal e inspeção sanitária. Foi a soma de tais esforços, ao longo de décadas, que colocou a agricultura e a pecuária catarinense no patamar de qualidade que tem hoje, com acesso aos mercados mais exigentes em termos sanitários.

Dos cerca de mil colaboradores que a Cidasc possui, 75% são da área técnica. Parte dos esforços da atual gestão foi para aprimorar procedimentos e processos e atualizar equipamentos, a exemplo do projeto Inova Defesa, que entrou em operação em novembro. Foram lançados editais de licitação no final de dezembro, no total de R$ 30 milhões, para novos investimentos na defesa agropecuária.

O ano de 2021 marcou o início das atividades do Programa Estadual de Controle e Monitoramento de Resíduos de Agrotóxicos, financiado com recursos do Fundo de Desenvolvimento Rural, que realiza a testagem em hortifrutigranjeiros. Das 751 amostras de produtos vegetais encaminhadas para análise, 89,9% estavam dentro dos limites estabelecidos em termos de quantidades e tipos de resíduo detectados. O objetivo é reduzir ainda mais o percentual de amostras não-conformes.

Ainda no âmbito do Departamento Estadual de Defesa Vegetal da Cidasc, deve-se destacar o trabalho de vigilância para impedir a entrada ou proliferação de pragas, capazes de provocar grandes perdas na produção agrícola. Foram emitidas mais de 66 mil Permissões de Trânsito Vegetal (PTVs) e realizados cerca de 1900 inspeções em lavouras, pomares e armadilhas de monitoramento de pragas.

O presidente Plinio de Castro salienta ainda a decisão, fundamentada com parecer técnico, de proibir o uso da substância Fipronil para uso foliar em lavouras no Estado. Este agrotóxico em específico está relacionado a casos de mortandade de abelhas.  “Fomos o primeiro Estado a tomar esta medida. Além de dar segurança para mais de dez mil famílias envolvidas na produção de mel no Estado, isto também traz segurança para o consumidor e não causa nenhum prejuízo ao produtor de soja, pois existem outros agrotóxicos indicados para esta cultivar e que não apresentam o mesmo risco”, detalha o presidente da Cidasc.

O Estado, que já é livre de peste suína clássica e livre de febre aftosa sem vacinação há vários anos, quer trabalhar agora na erradicação de outras doenças. “Queremos intensificar ainda mais o trabalho realizado pela Cidasc contra a brucelose e a tuberculose, doenças que podem atingir a saúde humana. Isto é importante para fortalecer a cadeia produtiva do leite, que envolve muitos pequenos produtores”, afirma Plinio de Castro, destacando que Santa Catarina já tem a menor incidência do país em brucelose e tuberculose bovina.

Fonte: Assessoria de Comunicação – Cidasc / Fotos: Ascom/Cidasc