Sicredi abrirá 26 agências até o final do próximo ano

Publicado em: 16/10/2019

Presente em 92% dos municípios gaúchos, o Sicredi segue a estratégia de expansão de suas atividades, e tem previsão de abrir 26 novas agências no Rio Grande do Sul até o fim de 2020. O vice-presidente da Central Sul-Sudeste do Sicredi, Marcio Port, afirma que o movimento é uma “ocupação de áreas que demandam atendimento físico”.

Segundo ele, apesar de o Sicredi trabalhar também com canais digitais, a presença física é necessária principalmente em municípios em que o número de associados é pequeno. “Quando existe uma agência física, a adesão é maior. Até porque o grande diferencial de uma cooperativa é o relacionamento próximo com os associados, e isso as máquinas não conseguiram copiar”, avisa.

Conhecido pela participação forte na área rural, o Sicredi agora direciona suas atividades para ter maior participação em centros urbanos, puxado por cidades pequenas. Exemplo disso é a abertura de agências em municípios do Litoral Norte, como Maquiné, Arroio do Sal e Balneário Pinhal. De acordo com Port, em cidade com menos de 100 mil habitantes no Rio Grande do Sul, 40% da população adulta já é sócia do Sicredi. Já em municípios maiores, o percentual fica entre 5% a 10%. Nacionalmente, o Sicredi já conta com mais de 4 milhões de clientes e tem uma carteira de crédito de R$ 60,8 bilhões e, segundo Port, quase 50% da carteira é oriunda de centros urbanos.

No País, a cooperativa de crédito está presente em 23 unidades federativas e pretende abrir 400 novas agências até o fim do próximo ano. A iniciativa vai contra a tendência nacional seguida pelos grandes bancos nacionais, que só este ano já encerraram as atividades de mais de 600 agências. “Os bancos estão, muitas vezes, se retraindo e fechando agências, normalmente em municípios onde já tinham mais que uma unidade, e aí vão consolidando em um número menor de pontos de atendimento”, comenta Port. “O Sicredi continua em um processo de expansão em vários municípios e estados e, por conta disso, por um tempo ainda existe uma lógica em expandir o número de agências”, finaliza.

Fonte: Jornal do Comércio por Carlos Villela