Setor orizícola tem audiência com ministra para tratar da exportação de arroz catarinense

Publicado em: 27/05/2019

Um documento será entregue, nesta semana, para a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, com as reivindicações do setor orizícola, dentre eles ações para o aumento da exportação do arroz está a redução do custo Brasil. O assunto foi tratado na reunião da Câmara Nacional Setorial do Arroz, realizado em Brasília.

O encontro, que contou com a participação dos representantes catarinenses, da Faesc; do presidente da cooperativa Central Brasil Rice Vanir Zanatta; do presidente do SindiArroz Silvério Orzechowski; representando a OCB Dionisio Bressan Lemos presidente da Copagro de Tubarão e do coordenador da Câmara Setorial do Arroz em SC deputado estadual José Milton Scheffer.

Na reunião também foi apresentada a agenda estratégica para o arroz, período 2020/25, que tem como objetivo alcançar sustentabilidade econômico-financeira da atividade orizícola, com ganho de competitividade, renda e qualidade.

O arroz tem sido um importante item da pauta da exportação catarinense, que embarcou mais de 83 mil toneladas no ano passado, incrementando aproximadamente mais US$ 24,7 milhões de dólares no setor que gera em Santa Catarina um Valor Bruto de Produção (VBP) próximo a R$ 900 milhões. “Já somos autossuficientes na produção do arroz, precisamos agora manter essa autossuficiência e tornar o Brasil uma plataforma exportadora de arroz, para dar garantia de renda e sustentabilidade para toda a cadeia produtiva”, defendeu o parlamentar.

O Brasil é o maior produtor de arroz fora do continente asiático. Aliado à alta capacidade produtiva do país, o cereal é reconhecido internacionalmente pela sua qualidade, estando presente em mais de 70 países. Atualmente o setor gera um valor bruto de Produção (VBP) próximo a R$ 9 bilhões, com seus mais de 40 mil produtores, que geram mais de 350 mil empregos diretos e indiretos nos 500 municípios em que estão presentes.  .

De outra parte, o deputado José Milton informou que foram aprovadas, na Assembleia Legislativa de SC, cinco emendas de sua autoria no projeto de Reforma Administrativa do Governo do Estado, de fomento a agricultura e desenvolvimento rural e tratam do fortalecimento da Secretaria de Agricultura e da manutenção da pesquisa agropecuária.

Dentre as emendas estão uma supressiva que trata do percentual destinado à pesquisa agropecuária no Estado de Santa Catarina.

Na redação original os 2% constitucional destinado a pesquisa seriam direcionados a Fundação De Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina – Fapesc. Com as emendas de Zé Milton 50% destes recursos permaneceram com a EpagrI para garantir o desenvolvimento e andamento das pesquisas agropecuárias.  “Nós tivemos grandes avanços na pesquisa devido ao trabalho da Epagri. Não repassar diretamente esse 1% é arriscar perdermos todas as conquistas da agricultura catarinense”, frisou Zé Milton, ao citar as pesquisas relacionadas ao arroz, que garantiram ao estado o título de maior produtividade e da maçã catarinense, que é referência mundial.

Já as emendas modificativas tratam das atribuições dentro da Secretaria de Agricultura e da Epagri, tem como objetivo de deixar a pasta mais efetiva. “Essa reforma foi feita de forma participativa, em que todos contribuíram. Depositamos aqui a nossa esperança de um poder público mais eficiente e que entregue mais serviços aos catarinenses”, finalizou o presidente da Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa.

Fonte: Assessoria de Comunicação gabinete deputado José Milton Scheffer, com adaptação da Fecoagro