Presidente Bolsonaro abriu os discursos da Assembleia Geral da ONU e destacou a agropecuária brasileira

Publicado em: 25/09/2020

Nesta semana aconteceu mais uma Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas – ONU. Em todas as assembleias cabe ao presidente brasileiro fazer o primeiro pronunciamento no evento que congrega mais de 150 países do mundo.

O presidente Jair Bolsonaro fez seu discurso falando das providências que país tomou para enfrentar a pandemia do Covid-19 e citou para o mundo as medidas tomadas na área da saúde e da economia. Destacou a liberação de recursos financeiros às pessoas que ficaram sem renda durante a pandemia, motivado pelo isolamento social e a paralisação da economia.

Na área agropecuária, retrucou as críticas de que o país está ignorando os incêndios nas florestas, acusou entidades e parte da mídia de fora e de dentro do país querendo prejudicar o governo e o Brasil, e enalteceu a importância do setor agropecuário no período de pandemia e para o futuro da alimentação do mundo:

“No Brasil, apesar da crise mundial, a produção rural não parou. O homem do campo trabalhou como nunca, produziu, como sempre, alimentos para mais de 1 bilhão de pessoas. O Brasil contribuiu para que o mundo continuasse alimentado. Nossos caminhoneiros, marítimos, portuários e aeroviários mantiveram ativo todo o fluxo logístico para distribuição interna e exportação. Nosso agronegócio continua pujante e, acima de tudo, possuindo e respeitando a melhor legislação ambiental do planeta. Mesmo assim, somos vítimas de uma das mais brutais campanhas de desinformação sobre a Amazônia e o Pantanal. A Amazônia brasileira é sabidamente riquíssima. Isso explica o apoio de instituições internacionais a essa campanha escorada em interesses escusos que se unem a associações brasileiras, aproveitadoras e impatrióticas, com o objetivo de prejudicar o governo e o próprio Brasil. Somos líderes em conservação de florestas tropicais. Temos a matriz energética mais limpa e diversificada do mundo. Mesmo sendo uma das 10 maiores economias do mundo, somos responsáveis por apenas 3% da emissão de carbono. Garantimos a segurança alimentar a um sexto da população mundial, mesmo preservando 66% de nossa vegetação nativa e usando apenas 27% do nosso território para a pecuária e agricultura. Números que nenhum outro país possui. O Brasil desponta como o maior produtor mundial de alimentos. E, por isso, há tanto interesse em propagar desinformações sobre o nosso meio ambiente. Estamos abertos para o mundo naquilo que melhor temos para oferecer, nossos produtos do campo. Nunca exportamos tanto. O mundo cada vez mais depende do Brasil para se alimentar”.

Fonte: Fecoagro