Governo Federal divulga Plano Safra 2020/2021

Publicado em: 18/06/2020

Governo Federal divulgou ontem o novo Plano safras para o período 2020/2021. Algumas medidas ampliaram oferta de recursos para financiar a safra, especialmente na área de custeio e investimentos voltados para ampliar a tecnologia no campo, numa revolução verde, como disse a Ministra da Agricultura Tereza Cristina. O Plano Safra  contará com R$ 236,30 bilhões. Desse total, R$ 179,38 bilhões serão destinados para custeio e comercialização e industrialização e os outros R$ 56,92 bilhões para investimento. Agricultores que se enquadram no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf)  terão taxas de juro entre 2,75% e 4% ao ano. Para pequenos (que estão fora do Pronaf) e médios, o índice é de 5% ao ano. Os demais terão juros de 6% ao ano.  Os juros para o Moderagro, que no ano passado estavam entre 8,5% a 10,5% ao ano, agora estão em 6%. Para o Moderfrota, a estava passou para 7,5% ao ano, contra 8% antes. No Plano ABC, o intervalo é de 4,5% a 6%, contra 5,35% a 7% no ano-safra anterior. Para o PCA, os juros do atual Plano Safra são de 5% a 6%; no Inovagro e no Pronamp, 6%. A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, divulgou vídeo em sua conta no Twitter nesta quarta-feira, 17, afirmando que o Plano Safra 2020/2021 dará atenção atenção especial aos pequenos e médios produtores, “os que mais precisam de suporte do governo”.

O Plano Safra prevê linhas de crédito para incentivar a adoção de tecnologias relacionadas aos bioinsumos dentro das propriedades rurais e pelas cooperativas. Os produtores podem acessar pelas modalidades de custeio para aquisição de bioinsumos ou investimento na montagem de biofábricas. Os recursos estão previstos no Inovagro e, no caso dos investimentos em biofábricas, podem chegar a 30% do valor de todo o financiamento. Para as cooperativas, as linhas de crédito é o Prodecoop para a aquisição de equipamentos para a produção dos bioinsumos. Esses recursos têm volume maior e possibilitam a ampliação da participação de produtos dessa natureza a mais agricultores. Os empreendedores, que não sejam produtores rurais ou cooperativas, podem financiar pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), por meio da linha denominada BNDES Agro, também operada por agentes financeiros. Em maio, foi lançado o Programa Nacional de Bioinsumos, que tem como objetivo alavancar a produção e uso desse insumos, como biodefensivos e biofertlizantes, aproveitando o potencial da biodiversidade brasileira para reduzir a dependência dos produtores rurais em relação aos insumos importados.

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa)