Cooperativa do PR amplia parceria com Topigs Norsvin

Publicado em: 10/10/2019

A terceira maior cooperativa de produção agropecuária do Paraná e 33ª colocada entre as 400 maiores empresas do agronegócio brasileiro listadas pelo Ranking Exame 2018, a Lar Cooperativa Agroindustrial, que tem sede em Medianeira, no Oeste do Paraná, está ampliando investimentos em genética suína de ponta aliados à implementação de estratégias de biossegurança.

Acordo que acaba de ser firmado com a diretoria da Topigs Norsvin, empresa líder mundial no desenvolvimento de genética suína, prevê o repasse de um lote adicional de 800 avós/bisavós, para produção de matrizes TN70. Estas matrizes, reconhecidas pelos pesquisadores como as melhores do universo genético suíno, atenderão à crescente demanda da própria Cooperativa, de seus cooperados e de clientes da própria Topigs Norsvin.

Com 10.887 produtores associados e forte presença na produção de grãos, aves e suínos, a Lar cresceu 28% no exercício 2018, alcançando faturamento da ordem de R$ 6,3 bilhões. Segundo Evandro Beraldin, gerente de Suinocultura da Cooperativa, a parceria agora ampliada com a Topigs Norsvin ajusta-se à meta de ampliar a produção final de 650 mil este ano, para 740 mil animais em 2020.

De acordo com o diretor de Negócios, Adauto Canedo Junior, a Topigs Norsvin foi a primeira empresa da área a lançar um sistema de produção em núcleo fechado no Brasil, que se chama InGene. Neste processo,  depois do povoamento com as bisavós, avós e matrizes F1, a granja passa a produzir sua autorreposição, recebendo de fora apenas sêmen de machos bisavôs e avôs de alto valor genético. O plantel de matrizes brasileiras é integrado à base de dados Pigbase na Holanda, por meio de softwares de gerenciamento. Assim, o programa de melhoramento é conduzido dentro da própria granja sob a orientação, acompanhamento e supervisão dos técnicos da Topigs Norsvin.

Segundo Adauto, “o uso deste sistema reduz o custo genético e o risco sanitário, aumenta a biossegurança e o progresso genético pela maior proximidade com o topo da pirâmide genética, além de maximizar a adaptação das marrãs de reposição produzidas localmente e possibilitar a customização de critérios de seleção genética e fenotípica”.

Fonte: Assessoria de imprensa Lar Cooperativa Agroindustrial