CNA e Governo definem ações para setor de fruticultura

Publicado em: 01/03/2019

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) definiu com o governo as ações para o setor de fruticultura em reunião conjunta da Comissão Nacional de Fruticultura da entidade e da Câmara Setorial do Ministério da Agricultura (Mapa).

Um dos temas debatidos foi o novo modelo das câmaras setoriais do ministério, apresentado por Luiz Rangel, da Coordenação Geral de Apoio às Câmaras Setoriais e Temáticas.

“Temos a expectativa que esse novo governo tenha um papel importante no desenvolvimento do agronegócio, principalmente com a fruticultura. A CNA já tem uma relação muito próxima e colaborativa com o Mapa, e ficou muito claro por parte do Rangel que teremos mais espaço para o diálogo e para troca de informações,” afirmou o presidente da Comissão da CNA, Luiz Roberto Barcelos.       Rangel explicou que as câmaras setoriais estarão vinculadas à Secretaria de Política Agrícola do Ministério e com agendas estratégicas para tratar de temas comuns. O Ministério tem hoje 32 câmaras setoriais e seis temáticas.             “Temos uma equipe preparada para desenhar um caminho mais qualificado e alcançar os objetivos propostos pela ministra para o setor agropecuário. Além disso, vamos ter a cooperação técnica da CNA na elaboração de uma agenda estratégica para promover a discussão mais qualificada com a ministra”, afirmou Rangel.

Outro item da pauta foi o uso de tecnologias pós-colheita à base de energia nuclear, apresentado por uma equipe do Comitê de Desenvolvimento do Programa Nuclear Brasileiro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI).

O consultor de Fitossanidade da CNA, Tom Prado, apresentou as demandas levantadas pelo setor produtivo sobre extensão de uso dos defensivos para minor crops. “Nosso objetivo era mostrar para o governo que a demanda por produtos para essas culturas é enorme, chega a mais de 14 mil.”

A reunião tratou ainda dos principais temas que serão trabalhados pela Comissão em 2019 que são defesa agropecuária, política agrícola, mercado externo, consumo interno, rastreabilidade vegetal e questões trabalhistas e tributárias.

Fonte: Assessoria de Comunicação CNA