CNA discute ações para empreendedores rurais familiares

Publicado em: 26/11/2019

A Comissão Nacional de Empreendedores Familiares Rurais da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) se reuniu em Brasília, para discutir as ações que serão prioritárias em 2020, como a venda de alimentos para programas governamentais.

O assunto foi debatido com a presença de representantes da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). A ideia é buscar parcerias para garantir mais rentabilidade a estes produtores rurais.

“Ano que vem vamos dar ênfase a esses programas para que nosso produtor não só possa produzir melhor, mas também que ele tenha mais rentabilidade”, afirmou José Zeferino Pedroso, presidente da Comissão.

Kelma Christina Cruz, superintendente de Suporte à Agricultura Familiar da Conab, apresentou ações de apoio à comercialização da produção rural operacionalizadas pela companhia como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), Política de Garantias de Preços Mínimos (PGPM) e Programa de Vendas em Balcão (ProVB).

“A Conab atua no apoio à comercialização e a ideia é pensar uma parceria com o Sistema CNA/Senar para capacitação e divulgação dos programas e ações de forma que esse agricultor também saiba o portfólio que está disponível para ele acessar. Nossa intenção com essa aproximação é começar a construir as bases dessa parceria nos estados”, disse.

Luiz Humberto da Silva, consultor da Divisão de Desenvolvimento da Agricultura Familiar no Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), ligado ao FNDE, falou sobre a importância de uma parceria com o Sistema CNA para ampliar a participação do agricultor familiar no fornecimento de alimentos para as escolas públicas.

Hoje o PNAE atende mais de 150 mil escolas em todo o País e serve mais de 50 milhões de refeições diariamente.

De acordo com a lei 11.947/2009 que criou o programa, no mínimo 30% do valor repassado pelo PNAE devem ser investidos na compra direta de produtos da agricultura familiar, visando estimular o desenvolvimento econômico e sustentável das comunidades rurais.

“A lei que criou o PNAE deu mais visibilidade ao meio rural, gerando emprego e renda. PAA e PNAE são alguns dos caminhos, mas o mercado para o agricultor familiar pode ser ampliado,” afirmou Silva.

Fonte: Assessoria de Comunicação CNA