Avaliação das lideranças sobre a viagem ao Panamá e Costa Rica

Publicado em: 19/11/2019

Na semana que passou um grupo de dirigentes de cooperativas filiadas à Fecoagro, empreendeu uma viagem de uma semana a América Central. Participaram também o secretário da Agricultura, Ricardo de Gouvêa, o presidente da Frencoop, deputado Moacir Sopelsa, e o superintendente da OCESC, Neivo Panho.

Estiveram no Panamá e na Costa Rica. Foram conhecer o Canal do Panamá, a produção agropecuária dos dois países e as cooperativas e entidades oficiais do cooperativismo na Costa Rica.

No Panamá visitaram uma entidade cooperativa diferente para os catarinenses. Uma Federação, cujas cooperativas filiadas produzem sal. Também visitaram uma grande cooperativa de leite, a Dos Pinos da Costa Rica, que produz 1.6 milhão de litros leite por dia, e mais de 800 produtos que são exportadas para 10 países.

Também estiveram na ACI – Aliança Cooperativa Internacional, cuja representação para as Américas é na capital San Jose, na Costa Rica. Ouviram do diretor do órgão, Danilo Salerno, como funciona a ACI e quais os números do cooperativismo nas Américas. No final da viagem, lideranças que participaram a viagem falaram sobre o roteiro:

O deputado Moacir Sopelsa gostou da viagem:

“É importante quando você pode conhecer países diferentes, regiões diferentes, e cooperativas de outras atividades como foi o caso da cooperativa que visitamos no Panamá, cooperativas que exploram salinas. O resultado dos produtores no caso se nós pegarmos o nosso pequeno produtor em Santa Catarina que tem uma agricultura diversificada a sua lucratividade comparada com a lucratividade do trabalhador na agricultura no Panamá. Apesar de ser um país de desenvolvimento, um país que tem grandes investimentos, que tem uma das obras mais importantes do país que é o canal que liga os dois oceanos Pacífico e o Atlântico onde a economia para o transporte fluvial é muito importante. No caso da Costa Rica, principalmente nas atividades que tem muito no nosso Estado, a cooperativa que visitamos é que industrializa em três unidades mais ou menos um milhão e seiscentos mil litros de leite por dia. O conhecimento que se pode ter e que se pode fazer muito também no nosso Estado e no nosso país vem agregar valor tanto para cooperativa, mas especialmente para o produtor, aonde a cooperativa já consegue pagar pelo diferencial de qualidade do leite aquele produtor que consegue entregar o produto dentro das normas que a cooperativa pede ele tem até 30% de valor acrescentado é no litro do leite. Isso é muito importante porque nós ainda não alcançamos ainda esse patamar e nós temos, sem dúvida nenhuma, condições de fazer isso tanto pelas indústrias que tem em Santa Catarina, tanto quanto pelos produtores que nós temos, é produto de qualidade principalmente no nosso Estado onde mais de 60 mil famílias têm a produção de leite. A viagem foi importante a porque nós conhecemos diferenciais ligados a todos os setores cooperativas de crédito, cooperativas agropecuárias, a forma de comercialização dos produtos”, concluiu Moacir Sopelsa.

O superintendente da Ocesc, Neivo Panho, que representou o presidente Luiz Vicente Suzin, considerou importante não apenas os conhecimentos adquiridos nos dois países, como também, a integração e relacionamento entre as cooperativas e as lideranças do Poder Executivo e Legislativo, que acompanharam a delegação:

“Avaliação é muito positiva. Começamos conhecendo o cooperativismo do Panamá tendo uma breve percepção de como funciona. Depois fomos para a Costa Rica. Tivemos experiências muito interessantes e observou-se uma coisa muito clara: o cooperativismo ele tá no mundo todo e ele é muito, muito parecido com o que nós praticamos. Temos as diferenças locais mas observa-se que os valores e princípios são os mesmos observados Quanto à viagem ela teve duas situações muito importantes. Primeiro conhecer outros países, ver seus negócios, como é que eles exercitam o cooperativismo e também um aspecto da integração entre as cooperativas e as entidades sejam do Poder Executivo de Santa Catarina sejam do Poder Legislativo. Com isso cria uma condição de essas entidades conhecerem o cooperativismo, ver como ele trabalha, para aqui em Santa Catarina eles tem condições de captar essas diferenças e essas essências do nosso cooperativismo local”, destacou Neivo Panho. 

O presidente da Fecoagro, Claudio Post, também falou sobre a viagem:

“Nós dando uma passada então no Panamá vimos um cooperativismo bastante forte, uma economia também bastante pujante e baseada em cima de uma coisa que é muito importante para nós que é a questão logística. O Canal do Panamá é o canal mais importante para a logística marítima e, portanto, é importante se conhecer e ver isso de perto também é para que tenhamos a noção disso. Na Costa Rica nós vimos duas cooperativas muito organizadas que nos trouxe um conhecimento a mais muito importante. Aonde que vimos que os pequenos agricultores organizados numa cooperativa em uma atividade leiteira conseguem bons resultados, consegue colher frutos dessa união, de uma forma bem organizada, de uma forma bem cooperativa. Portanto, a viagem atingiu seus objetivos e sempre lembrando que, além das novas experiências e também dos novos conhecimentos que adquirimos, é importante para o convívio entre os presidentes, entre as cooperativas, para que nós durante a viagem discutimos estratégias e ações, onde nos conhecemos melhor e dessa forma vamos conseguir trazer sinergias e intercooperação maior, que é o maior objetivo da Fecoagro”, afirmou Claudio Post.

Participaram da viagem organizada pela Fecoagro ao Panamá e Costa Rica representantes das Cooperativas Auriverde, Cooper A1, Cooperitaipu, Copérdia, Coopervil, Coocam, Cravil e Cooperja, além do Secretário de Agricultura, Ricardo de Gouvêa, do presidente da Frencoop deputado Moacir Sopelsa, e o superintendente da Ocesc, Neivo Panho.

Fonte: Fecoagro