Sopelsa diz que governador precisa tomar posição sobre o fechamento de agroindústria em Ipumirim

Publicado em: 20/05/2020

O deputado Moacir Sopelsa, vice presidente da Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa, e presidente da Frencoop participou da reunião da Comissão que debateu a situação das agroindústrias em relação ao combate da pandemia do coronavírus.

O fechamento do frigorífico em Ipumirim foi um dos assuntos da pauta. Ao tomar conhecimento de que a Secretaria de Estado da Saúde e a Vigilância Sanitária de Santa Catarina não participaram do processo de decisão que definiu pelo fechamento da planta frigorífica, Sopelsa defende que o governador precisa tomar uma posição.

“A informação de que o secretário da saúde e o governador não foram informados sobre as razões para o fechamento é gravíssima. Se a decisão pelo fechamento veio de Brasília, o tempo da ditadura já passou e o governador precisa tomar posição e trazer os esclarecimentos”, alerta. Sopelsa reiterou a importância da defesa da vida das pessoas “Não tenho dúvida de que a vida deve estar em primeiro lugar. Eu sei que uma vida não tem preço e não tem volta. É preciso seguir todos os protocolos de segurança. Mas, parece que a situação não está sendo tratada com a devida seriedade”, disse.

O parlamentar defende que as decisões envolvendo as agroindústrias e o setor produtivo devem ser tomadas com a participação  da secretaria de estado da saúde, da vigilância sanitária e das entidades que representam o setor.

“Primeiro é preciso debater as questões e tentar encaminhar as soluções. A cadeia de produção envolve a vida de muitas famílias, o fechamento de uma agroindústria deve ser uma decisão extrema”, aponta Sopelsa. Pelos dados apresentados na Comissão de Agricultura, com o fechamento da agroindústria em Ipumirim, cerca de 1,2 mil (Um milhão e duzentas mil aves) deixam de ser abatidas por semana, o que causa um grande impacto econômico para a indústria e os produtores. Sopelsa também questionou sobre os encaminhamentos em relação à produção. “Precisamos saber a decisão sobre o destino da produção.  Se vai para para o abate em outras plantas, ou serão sacrificados. Dependendo do encaminhamento o prejuízo será ainda maior”.

Fonte: Gabintete Dep. Sopelsa